Saiba tudo sobre cães de suporte emocional: como funcionam, quem tem direito e por que são importantes no tratamento de transtornos como ansiedade e depressão.
A convivência com animais já é conhecida por melhorar a saúde mental e proporcionar bem-estar. Mas, em casos mais delicados, alguns cães ganham uma função ainda mais especial: a de suporte emocional. Esses animais têm ajudado milhares de pessoas no mundo todo a lidar com ansiedade, depressão, estresse pós-traumático e outros transtornos psíquicos.
Se você está buscando entender melhor esse tema, a seguir explicamos com detalhes o que são cães de suporte emocional, como funcionam, quem pode ter e quais os benefícios reais dessa relação.
Cães de suporte emocional são animais que oferecem apoio afetivo e estabilidade emocional para pessoas diagnosticadas com algum transtorno psicológico. Eles não são treinados para executar comandos ou tarefas específicas, como os cães-guia, mas sua presença constante ajuda o tutor a:
O papel do cão de suporte é, basicamente, estar presente, oferecendo conforto emocional e ajudando o tutor a regular emoções difíceis.
Esse tipo de acompanhamento é recomendado para pessoas diagnosticadas com:
É importante que o diagnóstico seja feito por um psicólogo ou psiquiatra e que o profissional reconheça a necessidade do suporte emocional por meio de um laudo ou parecer técnico.
No Brasil, ainda não existe uma lei federal que regulamente os cães de suporte emocional da mesma forma que os cães-guia. Entretanto, alguns casos têm sido reconhecidos judicialmente, especialmente quando há um laudo médico indicando a necessidade do animal como parte do tratamento.
Por exemplo, algumas companhias aéreas já permitem o embarque de cães de suporte emocional na cabine, mediante documentação e análise prévia. O mesmo pode ocorrer em condomínios e residências que proíbem animais: o tutor pode entrar com um pedido legal para garantir o direito de conviver com seu cão de suporte emocional, com base no bem-estar e na saúde mental.
Portanto, mesmo sem legislação específica, os direitos estão sendo conquistados caso a caso, com base no direito à saúde e dignidade da pessoa.
É comum haver confusão entre esses três tipos de função. Entenda a diferença:
Cão de terapia (TAA – Terapia Assistida por Animais)
Cada tipo tem sua função e regulamentação, mas o suporte emocional tem ganhado espaço justamente por sua abordagem afetiva e acessível.
Diferente dos cães de serviço, que exigem treinamento técnico, o cão de suporte emocional pode ser de qualquer raça, porte ou idade. O mais importante é o vínculo com o tutor e o temperamento equilibrado do animal.
Características ideais:
Raças como Labrador, Golden Retriever, Poodle, Shih-Tzu e vira-latas costumam se adaptar bem a essa função. Mas não existe uma regra fixa — o mais importante é que o animal seja confiável, previsível e emocionalmente estável.
Estudos apontam que a convivência com um cão de suporte pode gerar diversos efeitos positivos:
Muitos pacientes relatam que a presença do cão ajuda a prevenir crises graves, além de oferecer conforto em situações de solidão, medo ou incerteza.
Embora ainda não exista um registro oficial no Brasil, o processo mais comum inclui:
É possível também emitir um atestado de suporte emocional com profissional habilitado e empresa especializada, que serve como comprovação adicional.
Muitas pessoas que sofrem de crises de ansiedade têm dificuldade de viajar sozinhas. Por isso, o uso de cães de suporte emocional é comum em:
Em voos, algumas companhias permitem o embarque do cão na cabine mediante apresentação de laudo médico e documentos veterinários. Outras exigem transporte no compartimento adequado. Por isso, é importante verificar as regras com antecedência.
Não. O cão de suporte emocional é parte de um processo terapêutico, e sua presença deve ser recomendada por um profissional de saúde. Ele não substitui psicoterapia, medicamentos ou acompanhamento especializado, mas é um recurso complementar poderoso.
Ter um cão exige responsabilidade, rotina, gastos com alimentação, saúde e higiene. Por isso, só deve ser considerado por pessoas dispostas a cuidar do animal com respeito, afeto e compromisso.
O cão de suporte emocional não cura, mas ajuda a viver melhor. Ele oferece companhia nos momentos mais difíceis e cria um elo silencioso, mas profundo, com seu tutor. Em tempos em que a saúde mental precisa ser cada vez mais valorizada, os cães têm sido verdadeiros aliados no cuidado emocional.
Se você se identifica com essa necessidade, converse com um profissional da área da saúde, estude o tema com responsabilidade e, se for o caso, prepare-se para viver uma relação transformadora.
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